É o que hoje me move entre tanto que me preocupa e soluções rápidas que preciso encontrar.
Por algum motivo o pc não me deixava aceder ao Egos. Mas não pensei em desistir. Não nesta altura em que não me posso permitir desistir de nada.
Por dificuldades técnicas quase não conseguia escrever.
Dia 29 de Janeiro.
Conheci-te há uns anos, eras a namorada do meu amigo. Extrovertida como ninguém diria, foste simpática. Eu não. Recordo as primeiras impressões com que fiquei de ti... Não foram as melhores, mas a vida encarregou-se de me provar que estava errada. Foi mais ou menos nessa altura que começou a nossa amizade. Não por seres a namorada do amigo, mas por seres uma amiga. Tantas conversas... outras tantas noitadas... LOL! Lembro-me de algumas de muita loucura, outras mais dramáticas. Mas todas fantásticas!
Hoje é o teu dia e nasceu cheio de Sol! Por isso, aproveita-o bem!
Hoje madruguei. Saí para a rua ainda o dia estava escuro. Momentos de beleza foram os que pude testemunhar à medida que o Sol começava a despontar. O céu azul, do escuro ao claro e vários tons de laranja. Parei por momentos. Madruguei por pressa mas a aurora fez-me abrandar. Parei. No corre-corre quotidiano são raros os momentos em que paro apenas para apreciar beleza. A rabugice matinal pelo duro acordar desvaneceu-se ali, naqueles breves momentos em que parei. Parei só para olhar, ver o espectáculo que o céu me apresentou, que não via há muito. Guardei a imagem. Hoje acompanha o meu dia. Tornou doce madrugar.
Recordo o strogonoff de frango que não quiseste partilhar porque a picanha te era mais apetecível. Lembro que passei boa parte do jantar a olhar para o prato, com receio do teu olhar. Algo diferente logo esse primeiro jantar. Os meus olhos não queriam cruzar os teus. Guardei na memória palavras, poucas. Olhares, muitos. Furtivos. Que se demoravam na tua pele morena de fim de Verão. No teu sorriso incerto. Nas tuas mãos firmes. Quando perdi a timidez que não reconhecia como minha, demorei-me no teu olhar. Castanho. Luminoso. Predador. Senti-me frágil. A tua voz quente derretia o gelo que eu insistia em criar. Recordo que nessa noite fui, estranhamente, cautelosa. Procurei sempre defender-me. Acreditei que seria necessário fazê-lo. Estava enganada.
Hoje é mais um dia que começou solarengo!
Um bom dia.
Dois bons e velhos amigos fazem anos, exactamente os mesmos.
Uma já é amiga há tantos anos... que me faz ter a certeza que estou a envelhecer. Conhecemo-nos no liceu. A primeira impressão que tivemos uma da outra não foi das melhores, mas isso não impediu que nos tornássemos grandes amigas. A Jé é uma daquelas Amigas que se tem a sorte de encontrar. São raras as pessoas no mundo como ela. Eu agradeço conhecê-la há... muitos anos! À primeira vista somos muito diferentes, mas são inúmeros os pontos em comum, os de discórdia também são alguns, mas nada que uma conversa saudável não esclareça. Nenhuma muda de opinião, mas pelo menos eu fico sempre a saber mais um pouco. Não precisamos concordar para nos entendermos.
O Dani também já é Amigo de anos. Carácter singular. Verdadeiro, um bom Amigo. Conhecemo-nos na Faculdade, mas nada como termos saído de lá e a vida nos demonstrar que a amizade perdura fora daquelas paredes. Bons serões de conversa e farra quando ele é o anfitrião.
Hoje o dia acordou bem disposto para eles.
Eu tenho sorte de ter Amigos assim.
Hoje acordei um pouco nostálgica. Dei por mim a ler o que escrevi, a pensar em tudo o que vivi. Apeteceu-me parar para pensar em todos os percursos efectuados no meu caminho... Não cheguei a conclusão nenhuma, também não era o que procurava. Foi apenas parar e pensar, perceber onde estou e tentar perceber como cheguei até aqui. Não o costumo fazer tantas vezes, como se calhar devia. E daí, também não creio. Paro. Olho para o presente. E é exactamente assim que se me apresenta. Como um presente.
O primeiro título que escrevi, "talvez seja saudade", foi alterado por isso mesmo. Sinto-me feliz com o presente que vivo. Mas, às vezes, sabe bem olhar para trás. E continuar no caminho em que se segue.
Rostos... Alguns carregam rugas como fardos pesados que gostavam que eliminar. Outros, ostentam-nas. Como anos bem ou mal vividos, mas com a sensação de vida vivida.
Se a vida fosse um circuito de hipismo e eu um cavalo, teria muito poucas faltas.
Ouvi esta frase. Fiquei na dúvida sobre o seu real sentido.
Passei por tudo o que tinha a passar e vivi tudo aquilo que se me apresentou para viver. Há percursos que não podemos evitar. Ainda agora, que sinto os anos serem curtos, continuo a viver tudo o que me é permitido e possível.
Anos, muitos anos já passaram por ali. Estudo, muito. Trabalho, muito mais. Não sei se cultivou a paciência, mas permite-se ouvir, como quem não tem a pressa de viver. Encontra sempre uma experiência para partilhar, sincera. Um incentivo para quem ainda espera ter muito para viver.
Diz o ditado que quem vê caras, não vê corações. Talvez o provérbio seja fiel para personalidades dissimuladas. Mas quando os rostos ostentam vida vivida, pode ver-se o coração, ou parte dele.
Foto: Marine Chereau
Sabes? Acho que voltei a ficar perdida. Nunca fui muito de ligar a convenções. Tudo acontece porque tem de acontecer... Mas entre um café e um cigarro, percebo que algo na minha vida muda todos os dias, eu. Já fui fundamentalista, hoje fumo em privado. Sei cada prego que cravo... mas não é isso que me importa hoje. O que me importa é a distância que se afunda entre nós. Mudamos tantos desde que nos conhecemos. Estranhamente, há coisas que são imutáveis, mesmo em nós. Mas as palavras perdem-se... no meio de sentidos difusos e sentimentos confusos. Acho que vou acender mais um cigarro e apenas terminar o meu café.
Longe e , no entanto, tão perto, cada dia passa num compasso incerto.
Tento acertar o relógio para que o tempo possa parar. Mas não pára. Nem eu. Desde que comecei a viver em função do relógio sinto que tenho cada vez menos tempo. O tempo já não corre como corria. Mas não se arrasta. Foge. Pouco é o tempo que sobra. Ao longe ouço a tua voz. Na ausência do tempo, bom é a tua voz ainda chamar por mim.
- Não podes viver num casulo! Não podes fazer da tua vida o que queres porque vives em sociedade. E é importante a opinião que os outros criam de ti, mesmo que não te conheçam de lado nenhum. O mundo é uma aldeia e tudo se sabe e as pessoas têm tendência a fazer juízos de valor sobre as tuas acções e julgarem-te por isso. Tens de viver a vida de modo a que agrade aos outros.
Foi mais ou menos por esta altura que deixei de ouvir. Posso viver em sociedade, mas mal estarei no dia em que decidir a sua a minha vida em função dos outros.
Não sei quantos dias, meses ou anos terá a minha vida e também não me interessa. Desde que nasci que a morte é a única coisa certa no meu destino e não quero saber quando ela virá.
Importo-me com as opiniões dos que me são próximos, mas não determino a minha vida em função de opiniões alheias, podem ser válidas e até serem bons conselhos, mas, no final, só eu presto contas do que faço e decido para mim.
Por isso, quero sim, quando estiver a fechar os olhos, é saber que vivi e que vivi a minha vida e não a dos outros.
Agora já actualizei comentários e desafios.
O novo ano está a começar, lentamente, por entre algum frio e muita chuva.
2008 sucedeu a 2007 como por magia!
Planos e sonhos para o novo ano são mais que muitos.
A cada novo começo nasce sempre uma nova centelha de esperança, de força. Há que aproveitar para colocar na fornalha todos os projectos e esperar para ver quais os que vão produzir as chamas mais quentes e cintilantes!
Desafio proposto pelo Diogo Ribeiro de O Meu Nada.
As regras são:
1ª) Pegar um livro próximo (PRÓXIMO, não procure);
2ª) Abrir na página 161;
3ª) Procurar a 5ª frase completa;
4ª) Postar essa frase no seu blog;
5ª) Não escolher a melhor frase nem o melhor livro; e
6ª) Repassar para outros 5 blogs.
Livro próximo:
Página 161, 5ª frase completa:
Estamos, claramente, na presença de um homem de fé.
Escolher 5 blogs para continuarem o desafio:
1 - Devaneios no ar
2 - Figuras d'Estilo
4 - Sombras...
5 - Voos de Phoenix
A tarefa agora é a seguinte:
1.º Indicar quem foi que atribuiu o prémio:
Diogo Ribeiro, O Meu Nada
2.º Atribuir o prémio a 7 blogues que considere que até nem são maus blogs:
Vou nomear blogues que adoro ler!
E, por ordem alfabética, os nomeados são:
3.º Fazer referência ao criador deste prémio (na imagem).
Alter Ego
Egos de bem querer
Egos de bem dizer
Dizem que é uma espécie de bwog
Egos de bem ler
Mulher à beira de um ataque de...