Sempre foi só.
Tornou-se hábito. Tomou a solidão por companhia e deixou de se sentir tão só. A infância foi pródiga em amigos e brincadeiras de sonho sem fim e sem limite dentro da barreira do seu quarto. Quase nem deu pela chegada da adolescência. A solidão fez dela uma criatura de hábitos. Foi difícil deixar os amigos entrar. As barreiras eram muitas. Só quando entrou na idade adulta os amigos se cimentaram na sua vida. Os 'amores' só lhe aumentaram o gosto pela solidão. Ainda e sempre se refugia na solidão. O amor caiu-lhe em cima como uma verdade não profetizada e deixou-a perdida. Perdeu as suas rotinas, os seus hábitos sós.
Não desistiu, ficou dia após dia, noite após noite a combater aquela solidão que não entendia. Quis expulsá-la, mas percebeu que o melhor seria aceitar que por companhia aquela mulher teria sempre a solidão e isso não a faria amá-lo menos.
Alter Ego
Egos de bem querer
Egos de bem dizer
Dizem que é uma espécie de bwog
Egos de bem ler
Mulher à beira de um ataque de...