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Escrevo e reescrevo. Não mudo a história. Errei tantas vezes que hoje já não sei se foi erro ou não. Há tantas coisas que poderia mudar na minha vida. Mas não quero. Aceitei este estranho encontro que tem sido uma loucura. Hoje o dia é triste como as pessoas que passam por mim. A saudade do reencontro é mais forte. O teu sol acende no meu rosto uma réstia de esperança. Espero pelo momento de te voltar a ver. Amor, vem depressa, eu não resisto à distância. Se tu não chegas, eu não existo. Não existo. O tempo mudou e está a chover. Resta-me esperar. Não me importa o que o mundo pode pensar. Eu não quero andar. Olho para mim e procuro, mas não encontro. Não encontro nada, sou apenas uma réstia de esperança perdida. Tudo se confunde na minha mente. A minha sombra está cansada de me seguir, enquanto o dia morre lentamente. Nada me resta senão voltar à minha vida. Esta vida que tenho e que quero partilhar contigo. Não quero que este amor se perca. Porque sem este apontamento a minha história não existe.
Lembro-me da chuva a bater na janela naquela manhã. E de todas as coisas que eu queria dizer. Mas palavras furiosas surgiram do nada, sem aviso. Roubaram o momento e mandaram-me embora. Tu, parado na porta, quase a chorar. Eu, a pensar se voltaria.
Eu disse que não vim para te deixar. Não voltei para perder. Não vim a acreditar que alguma vez ficasse longe de ti. Não vim para descobrir que há fraqueza em nós. Eu vim porque te amo. Porque acredito que é uma bênção o nosso amor.
Lembro-me que a estrada não tinha fim. Não conseguia voltar para trás. Até na distância, como um tesouro perdido que não conseguia encontrar...
E pensava em ti na entrada, talvez ainda à espera.
O instante em que peguei no telemóvel coincidiu com o toque de mensagem. Finalmente, sorri.
Pensei no momento em que estivemos tão perto de desistir...
Foi apenas um momento. Um que nunca esqueceremos. Mas um momento que podemos deixar par trás. Porque basta lembrarmo-nos do que foi dito para sabermos que não voltamos a pensar em desistir.
A chuva continuou a bater na janela todo o dia...Ora ritmada, ora lenta. Decidiu acompanhar o bater do nosso coração.
Sinto a magia no ar por estar contigo. A luz do Sol brilha nos teus olhos. Nunca me senti tão apaixonada. Todos os meus pensamentos acalmam na brisa, quando estou nos teus braços. O mundo inteiro desaparece e só oiço o bater do nosso coração.
Porque sinto o teu respirar no meu corpo e subitamente somos um só. Não temos nada a provar, só precisamos estar envolvidos, perdidos no toque, no movimento lento e seguro. Não é assim que é suposto ser o amor? Sinto-te respirar. Respiro-te.
Sinto o meu coração despertar e todos os muros caiem. Mais perto do que alguma vez senti. Mais perto do que alguma vez permiti. Eu sei. Tu sabes. Não precisamos de palavras.
Basta-me sentir-te respirar. Basta-me sentir-te. Basta-me respirar-te. E deixar que a magia nos envolva.
És uma canção que Deus escreveu. Não me interpretes mal, eu sei que isto pode soar um pouco estranho, mas tu és dono do espaço onde todos os meus pensamentos se vão refugiar. Eu encontro-os sempre debaixo das tuas roupas.
Debaixo das tuas roupas há uma história infinita, há o homem que eu escolhi, há o meu território. Há todas as coisas que eu mereço por me portar bem!
Por tua causa, eu esqueci que sei mentir, fiquei sem razões para chorar. Quando os amigos saem , a festa acaba, nós continuamos a pertencer um com o outro.
Amo-te mais que tudo o que há no mundo. Dançar, falar, andar, respirar...
Sabes que é verdade.
É engraçado, quase que não dá para acreditar. Tal como cada voz está iminente do silêncio, os candeeiros estão suspensos do tecto. Como uma senhora cingida à educação, eu estou amarrada a este sentimento. Mas não. Não é porque está na música que é verdade. Estou presa a ti porque o amor liberta, mas também amarra!
Porque és o homem que escolhi. Porque te mereço. Porque sei que é no teu corpo que escrevo e vivo uma história sem fim.
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